Direitos sociais, reserva do possível e o mínimo existencial: a aporia do meio adequado de satisfação

Autores

  • Paulo Ricardo Schier Centro Universitário Autônomo do Brasil
  • Adriana Ricardo Schier Centro Universitário Autônomo do Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21056/aec.v19i74.1047

Palavras-chave:

Direitos sociais, reserva do possível, mínimo existencial, capacidades institucionais do Poder Judiciário, capacidades institucionais do Poder Executivo

Resumo

O debate sobre a forma de satisfação dos direitos sociais na teoria constitucional brasileira tem assumido dois caminhos diferentes. Em um primeiro momento, desconfiando da capacidade de atuação do Poder Executivo, apostou-se fortemente na via da judicialização dos direitos sociais. Todavia esse modelo, que conduziu ao debate sobre o conflito entre reserva do possível e mínimo existencial, revelou limites institucionais na forma de atuação do Poder Judiciário. Como consequência, parte das análises teóricas conduzem ao raciocínio de que o meio mais apropriado para a satisfação dos direitos sociais é a sua realização através do Poder Executivo, mediante a prestação de serviços públicos. Porém essa via também revela limites institucionais que acabam conduzindo os cidadãos a buscarem a concretização dos direitos no Poder Judiciário, gerando assim uma aporia.

Biografia do Autor

  • Paulo Ricardo Schier, Centro Universitário Autônomo do Brasil
    Professor de Direito Constitucional, em nível de graduação, especialização e mestrado (Mestrado em Direitos Fundamentais e Democracia), da Escola de Direito e Relações Internacionais do Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil (Curitiba-PR, Brasil). Doutor em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Paraná (Curitiba-PR, Brasil). Estágio pós-doutoral pela Universidade de Coimbra (Coimbra, Portugal). Professor do Instituto de Pós-Graduação em Direito Romeu Felipe Bacellar, da Academia Brasileira de Direito Constitucional – ABDCONST e da Academia de Direito do Centro Europeu. Pesquisador vinculado ao NUPECONST – Núcleo de Pesquisas em Direito Constitucional (CNPq) e à Linha de Pesquisa "Constituição e Condições Materiais da Democracia”. Trabalho vinculado ao Projeto de Pesquisa "Regime Jurídico dos Direitos Fundamentais". Membro Honorário da Academia Brasileira de Direito Constitucional. Membro da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB/Pr. Advogado militante. Email: pauloschier@uol.com.br
  • Adriana Ricardo Schier, Centro Universitário Autônomo do Brasil
    Professora de Direito Administrativo, em nível de graduação e mestrado, da Escola de Direito e Relações Internacionais do Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil (Curitiba-PR, Brasil). Doutora em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (Curitiba-PR, Brasil). Estágio pós-doutoral pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (Curitiba-PR, Brasil). Professora do Instituto de Pós-Graduação em Direito Romeu Felipe Bacellar. Pesquisadora vinculada ao NUPECONST – Núcleo de Pesquisas em Direito Constitucional (CNPq) e à Linha de Pesquisa "Constituição e Condições Materiais da Democracia”. Trabalho vinculado ao Projeto de Pesquisa "Regime Jurídico dos Direitos Fundamentais". Advogada militante. Email: adrianacrschier@uol.com.br

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Publicado

2018-10-01